A Disney se vou envolvida em mais acusações de falta de apoio a comunidade LGBTQIA+. Despois da revelação do financiamento de políticos anti-LGBT, a empresa viu funcionários da Pixar acusarem de censura a romance gay nos filmes.
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Em resposta as críticas que recebeu pelo financiamento de políticos que apoiam lei anti-lGBT e ao não posicionamento público contra a lei da Flórida “Don’t Say Gay”, através de um memorando, Bob Chapek, CEO da Disney, afirmou que em vez de fazer declarações explicitamente políticas, a empresa fez bem ao promover a diversidade e a inclusão na tela.
Mas funcionários de um dos estúdios Disney, a Pixar, revelaram que a empresa não se empenha em ter diversidade em seus filmes. Um grupo deles escreveu uma carta aos chefes, reproduzida pela Variety, criticando a Disney por não fazer mais. Eles chegam a afirmar que a empresa censura qualquer tipo de afeto homossexual em seus filmes.
“Estamos escrevendo porque estamos desapontados, magoados, com medo e com raiva. Em relação ao envolvimento financeiro da Disney com os legisladores por trás do projeto de lei ‘Don’t Say Gay’”, abre a carta dos funcionários da Pixar.
Eles ainda chamam a inércia da Disney nesse caso de hipocrisia lembrando que a empresa rapidamente retirou seus lançamentos da Rússia após a invasão da Ucrânia e assumiu uma posição pública e ameaçou interromper a produção quando o estado da Geórgia debateu a aprovação de um controverso projeto de lei de liberdade religiosa. “Foi comprovado que as declarações corporativas da Disney podem e fazem a diferença”, sentenciaram.
Por fim foram categóricos ao afirmar que “mesmo que a criação de conteúdo LGBTQIA+ fosse a resposta para corrigir a legislação discriminatória no mundo, estamos sendo impedidos de criá-lo”.