Logo que o trailer foi divulgado, muita gente falou sobre a possibilidade da animação “Luca” ser uma metáfora para um romance gay. Apesar de negar que isso de fato aconteceu, agora o diretor do filme admitiu ao The Wrap que cogitou um romance gay entre os dois personagens principais.

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Na época do lançamento muita gente chegou a comparar a animação da Pixar com o filme “Me Chame Pelo Seu Nome”. Mesmo com a negativa do diretor, parte da comunidade LGBTQIA+ interpretou a história como uma representação de dois personagens “estranhos” descobrindo o amor em uma pequena cidade italiana que persegue gente como eles, e logo se identificou.

Agora Enrico Casarosa admitiu que chegaram a cogitar um romance gay entre os personagens. “Nós conversamos sobre isso e acho que o motivo pelo qual provavelmente não falamos tanto sobre é que estávamos realmente nos concentrando na amizade e então pré-romance”, afirmou o diretor.

Na sequência ele usou sua experiência pessoal, que inspirou o filme, para dizer que há sim motivos para muitos LGBTQIA+ se identificarem com “Luca”. “Mas é uma espécie de amor, certo? Há muitos abraços e é físico. Minha experiência como um homem hétero certamente não foi isso”, completou.

Casarosa afirmou ainda que é “maravilhoso e ainda mais poderoso” que a comunidade LGBTQIA+ tenha se identificado: “Adoro que essa metáfora seja interpretada de todas essas maneiras diferentes”.

A animação serviu inclusive para Jake Dylan Grazer, que dá voz ao personagem Alberto, sair do armário. Em uma live no instagram, ao ser questionado por um fã se é gay, Grazer afirmou ser bissexual e completou com a célebre frase da película: “Silenzio, Bruno!”

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