Não é a primeira vez que alunos fazem greve para reivindicar pautas, mas o tamanho da onde de protestos de alunos pró-LGBT nas últimas semanas está chamando a atenção, inclusive da mídia.

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Os protestos de alunos pró-LGBT ganhar destaque inicialmente com o caso de Trevor Wilkinson. O adolescente gay foi suspenso por tempo indeterminado de sua escola no Texas por pintar as unhas. Depois de tentar as instâncias dentro da própria instituição escolar, o caso só teve solução, com um novo código de vestimenta de gênero neutro, quando o estudante foi entrevistado para o programa Good Morning America.

Em Iowa, alunos da Winterset High School saíram para protestar contra a suspensão de um professor que revelou ser bissexual. Também no Texas, houve mobilização na MacArthur High School contra a “discriminação direcionada” da escola à crianças e professores LGBTQIA+; e, mais recentemente, vários alunos da Temple High School defenderam uma colega trans que foi impedida de usar o banheiro feminino.

Frederick Heather, gerente de defesa e educação da Texas Gay Straight Alliance Network da Out Youth, disse ao site Pink News que a onda de protestos de alunos pró-LGBT é resultado da percepção que eles têm o poder e o direito de fazer essas demandas.

Além do tamanho das mobilizações, a atenção da mídia impacta diretamente na resposta das instituições de ensino. “Ninguém quer uma mídia negativa, e quando você está na mídia por discriminar seus alunos e sua equipe, isso é terrível para as escolas”, pontou Heather.

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