A USP, através da Faculdade de Medicina e do Hospital das Clínicas, participará de uma rede global de pesquisa da cura do HIV. Uma nova abordagem será testada no mundo inteiro no que se acredita possa ser a maneira de atingir a cura do vírus.

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As últimas décadas representaram avanços muito importantes no tratamento e controle do HIV, mas o paciente segue precisando se tratar continuamente e o risco de agravamento em caso de interrupção permanece. Esta nova abordagem significará um passo fundamental. Poderá ser, finalmente, a cura do HIV.

Esper Kallás, professor titular do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da FMUSP, celebra a pesquisa

Atualmente o combate ao HIV é feito, com sucesso, com o uso de medicamentos retrovirais. Mas eles precisam ser tomados pelos pacientes por toda a vida. Apesar de eliminar o vírus que está circulante no sangue, os atuais medicamentos atuam com menor intensidade nas células infectadas.

Através de engenharia genética, a nova abordagem buscará o bloqueio completo do HIV dentro das células e sua posterior eliminação. A ideia é encontrar os caminhos para modificar o vírus dentro da célula a ponto de destruí-lo, eliminando-o do paciente, o que seria a cura do HIV.

A rede, conhecida em inglês como HIV Obstruction by Programmed Epigenetics (HOPE) Collaboratory, é liderado por Gladstone Institute, Scripps Research Florida e Weil Cornell Medicine, e receberá investimentos de U$ 26,5 milhões para desenvolver a pesquisa. Após fase experimentais iniciais, ensaios clínicos deverão ser conduzidos no Hospital das Clínicas da USP.

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