A PrEP já é apontada como uma forma de diminuir o índice geral de transmissão de HIV. Mas, um estudo publicado no Journal of Infectious Disease mostrou que a PrEP injetável será capaz de diminuir ainda mais esse número.

A PrEP já é apontada por estudiosos como um fator importante para a redução do índice geral de transmissão do HIV. Cerca de 15% de homens que fazem sexo com homem no sudeste dos EUA tomam PrEP. Se esse número dobrasse, a estimativa de redução do HIV em dez anos seria de 17%.

O estudo em questão revela que se apenas metade dos usuários da Profilaxia Pré-Exposição no sudeste dos Estados Unidos mudassem para a PrEP injetável haveria uma redução da transmissão de 4,3% do HIV em dez anos. O número pode parecer pequeno, mas é significativo se lembrarmos que o universo estudo é de apenas quem já faz uso da Profilaxia Pré-Exposição.

Leia também: Estudo discute relação entre PrEP e compulsão sexual

Tornar a PrEP mais acessível ainda aumentaria esse número. Um tratamento que substitui a necessidade da ingestão diária de comprimidos por injeções a cada dois meses é apontado como um forte estímulo não só a novos usuários, como maior eficiência na adesão correta.

No mundo real, haverá uma tomada de decisão com mais nuances, então podemos ver benefícios adicionais se a PrEP de ação prolongada for usada por pacientes que lutam com a adesão diária a uma pílula.

Kevin M. Maloney, pesquisador em epidemiologia na Rollins School de Saúde Pública na Emory University sobre a desão maior a PrEP na forma injetável.

Confira também: Márcio Rolim, do Bee40tona faz vídeo sobre demonização da Prep (veja abaixo)

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *