O Ministério da Saúde anunciou que aplicará a terceira dose da vacina para COVID em pessoas imunossuprimidos, além de maiores de 70 anos, a partir da segunda quinzena de setembro. Porém, apesar de celebrado por muitos, a aplicação da terceira dose é criticada pela OMS.

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O Ministério da Saúde informou que a imunização deve ser feita preferencialmente com uma dose da Pfizer, mas também poderão ser utilizadas AstraZeneca e Janssen. Para pessoas com HIV o intervalo entre a segunda e a terceira dose deve ser de 28 dias.

Segundo o ministério, as decisões foram tomadas em conjunto com Conass, Conasems e a Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19. A Anvisa recomendou a dose de reforço em “caráter experimental”.

Mas, a Organização Mundial da Saúde critica a decisão. Para a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, a precipitação pode ser não só um desperdício como ineficiente. Ela diz que painel recente com cientistas de vários institutos de ponta concluiu que ainda não há evidências suficientes nem sobre a eficácia de uma terceira dose nem sobre sua segurança.

Mesmo assim, além do Brasil, Israel, Chile, Rússia, Hungria, República Dominicana, Uruguai, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Camboja e Indonésia estão aplicando a terceira dose da vacina pra Covid em ao menos uma parte a população.

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