Janeiro se celebra o Mês da Visibilidade Trans, já que 29/01 é o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Para promover o debate e celebrar a data, o Museu da Diversidade Sexual promove bate papo online em duas datas.
O dia 29/01 foi escolhido por Dia Nacional da Visibilidade Trans por ser a data da marcha de mulheres transexuais, travestis e homens trans em direção ao Congresso Nacional, em 2004, para o lançamento d a campanha “Travesti e Respeito”. O evento, promovido pelo Ministério da Saúde, foi reconhecido como a primeira campanha nacional idealizada e organizada por pessoas trans.
Para celebrar a data, o Museu da Diversidade Sexual fará uma live através de suas redes sociais e da plataforma Cultura em Casa, criada pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Amigos da Arte, amanhã (15/01), às 17h30, com a ativista Maria Belen.
O papo será sobre a criação e atuação do “Archivo de la memoria trans”, um acervo situado na Argentina e fundado por Maria que cumpre o papel de proteção, construção e reivindicação da Memória Trans. Maria Belen é nascida no país vizinho e atualmente vive na Alemanha.
No dia 29/01 será a vez de uma roda de conversa sobre Representatividade e Cultura Trans. Marcada para o Dia da Visibilidade Trans, terá participação de lideranças da Aliança Nacional LGBTI+, da ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e também de artistas e figuras públicas, como Léo Moreira e Renata Perón.
Primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à temática, o Museu da Diversidade Sexual foi criado em maio de 2012 e é uma instituição vinculada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. Sua missão é preservar o patrimônio sócio, político e cultural da comunidade LGBTQIA+ brasileira através da coleta, organização e disponibilização pública de referenciais materiais e imateriais.