Quatro anos após o massacre da boate Pulse, em Orlando, quando um homem armado matou 49 pessoas e deixou 53 feridas, um relatório alarmante foi divulgado revelando a ligação direta entra a população armada e mortes na comunidade LGBTI+.

A divulgação feita em conjunto do Human Rights Campaign, Everytown for Gun Safety Support Fund, Giffords Law Center e Equality Florida revelou que mais de 10 mil crimes de ódio contra LGBTI+ nos Estados Unidos por ano envolvem o uso de armas de fogo.

Nossa comunidade está sob ataque e precisamos de reformas para melhorar nosso bem-estar.

Alphonso David, presidente da Human Rights Campaign, faz um importante alerta.

Isso se torna ainda mais preocupante quando o levantamento revela que houve um aumento de 43% na formação de grupos de ódio anti-LGBT + no ano passado nos Estados Unidos. Para Nadine Smith, diretora executiva da Equality Florida, é preciso enfrentar a “epidemia americana de violência armada”, alterando as políticas que colocam armas de guerra nas mãos de civis.

A pesquisa mostra ainda que mulheres transexuais em especial está mais suscetível a crimes com armas. Desde 2013, três em cada quatro assassinatos de pessoas trans envolveu armas de fogo. Em especial, a comunidade trans negra, está ainda mais exposta. Nesse recorte o índice de envolvimento desse tipo de armas chega a 80%.

A escolha da data para a divulgação do relatório se dá pelo fato do massacre da boate Pulse ter sido na época o pior tiroteio em massa da história dos Estados Unidos. Até hoje continua sendo o pior assassinato em massa da comunidade LGBTI+ na história dos Estados Unidos.

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