Todo o destaque que a história de Gil do Vigor teve no Big Brother Brasil parece não ter sido suficiente pra muita gente aprender que não cabe mais homofobia em 2021. O que era pra ser um momento de felicidade acabou se tornando um ataque homofóbico de conselheiro do Sport, clube do ex-BBB.

Gil revelou durante o reality a sua paixão pelo clube. A repercussão foi tão grande que o Sport o convidou para receber uma homenagem. Mas, ao reproduzir a dança que virou sua marca registrada no programa, o economista virou alvo de um ataque homofóbico de conselheiro do Sport.

Se ele tivesse feito essa dancinha na casa dele ou no bordel, ou onde ele quisesse, eu não estava nem aí. Mas foi dentro da Ilha do Retiro, né rapaz. Isso é uma desmoralização. Isso é ausência de vergonha na cara. É isso que a gente está vivendo. Esses tempos novos, é isso. Não tem mais respeito. Filho não respeita pai, pai não respeita filho, não respeita irmão. Não tem amigo. É a depravação.

Gil sofre ataque homofóbico de conselheiro do Sport

O caso foi revelado por outro conselheiro, Romero Albuquerque, que expôs os ataques homofóbicos feitos por Flávio Koury e pediu a expulsão do mesmo do quadro de sócios do clube.

Em resposta a reportagem do Globoesporte.com, Flávio se defendeu dizendo que as falas foram tiradas de contexto. Porém, em trecho encaminho pelo próprio Koury, apesar do clássico “nada tenho contra homossexuais”, escreveu que a dança era uma “conduta afetada” que “não combina com o Sport”. E para piorar ainda completou:

Dizíamos, nós, que os torcedores do Náutico eram, em sua maioria, veados (bichas). E agora?

Em sua defesa, conselheiro do Náutico envia trecos da conversa em que tem mais atitudes homofóbicas

Em nota oficial o Sport se manifestou afirmou que o time e o Conselho Deliberativo “estão tomando todas as providências para que esse e todo e qualquer ato de preconceito seja devidamente penalizado”, sem citar porém qual seria a punição cabível.

Gil se pronunciou em suas redes sociais e acabou adiantando que está escrevendo um livro contando a sua vida. “Em um dia como esse – em que fui vítima de um ataque homofóbico – é cada vez mais importante contar a minha história.  E com o que aconteceu hoje, meu livro virou um ato de resistência também”.

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