A decisão de Biden indicar a médica trans Rachel Levine para o cargo de secretária assistente de saúde no Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) é um fato histórico e importante. O anúncio foi feito recentemente, mas a indicação precisa ser aprovada pelo senado dos Estados Unidos.
Dra. Rachel Levine trará a liderança estável e a experiência essencial de que precisamos para ajudar as pessoas a superar esta pandemia – não importa seu código postal, raça, religião, orientação sexual, identidade de gênero ou deficiência – e atender às necessidades de saúde pública de nosso país neste período crítico.
Biden ao se pronunciar sobre a indicação da médica trans Rachel Levine para o cargo de secretária assistente de saúde no Departamento de Saúde e Serviços Humanos
O fato tem importância história pois existe a possibilidade da médica ser a primeira pessoa trans indicada a um cargo federal com aprovação pelo senado. Além disso, a Dra. Rachel poderá exercer um papel fundamental em um orgão de governo que durante a administração Trump foi usado para ataques a saúde da comunidade LGBTI+.
O HHS, responsável programas de saúde e desabrigados, passou os últimos quatro anos perseguindo a comunidade LGBTI+ com medidas como a mudança de “gênero” para “sexo atribuído no nascimento”; apagando informações sobre saúde LGBTI+ de seu site e parando de financiar alguns tipos de pesquisas de HIV / AIDS.
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A possível chegada da Dra. Rachel Levine significará ainda o compromisso de Biden com o combate a pandemia da Covid-19. A médica foi a responsável pela resposta do estado da Pensilvânia, muitas vezes enfrentando transfobia por parte dos conservadores.
A médica se manteve firme em seu trabalho e respondeu os ataques: “Quero enfatizar que, embora essas pessoas possam pensar que estão apenas expressando seu descontentamento comigo, na verdade estão prejudicando os milhares de LGBTI+ da Pensilvânia que sofreram diretamente com essas atuais manifestações de assédio”.