Uma nova pesquisa divulgada no jornal da American Cancer Society resolveu aprofundar no comportamento sexual dos estudados para saber se fazer sexo oral em diferentes parceiros aumenta a chance de câncer. E, de certa forma, o resultado pode surpreender muita gente.
Segundo o site VICE, o estudo feito pela Universidade Johns Hopkins com mais de 500 pessoas demonstrou que não só a quantidade de parceiros aumenta a probabilidade de contrair câncer de boca e garganta relacionado ao HPV.
Nosso estudo se baseia em pesquisas anteriores para demonstrar que não é apenas o número de parceiros sexuais orais, mas também outros fatores não avaliados anteriormente que contribuem para o risco de exposição ao HPV por via oral e subsequente câncer orofaríngeo.
Pesquisadora Virginia Drake, que dirigiu o estudo, explica os resultados encontrados
Um terço dos participantes da pesquisa foi diagnosticado com papilomavírus humano (HPV). O estudo comportamental das relações sexuais de todos os pesquisados revelou sim que ter 10 parceiros de sexo oral em curto espaço de tempo está ligado a uma probabilidade de 4 vezes maior de contrair câncer de boca e garganta. Mas, este não foi o único aspecto que representa um risco maior.
Quando começa a fazer sexo oral mais jovem, as chances também aumentam. Além disso, o estudo demonstrou que aqueles que iniciam sua vida sexual com sexo oral, antes do sexo genital, também apresentam maior probabilidade de ter câncer de boca e garganta ligado ao HPV. A explicação neste caso seria que a exposição ao HPV inicial através dos órgãos genitais cria uma resposta imunológica mais robusta do que quando acontece por via oral.