Foi anunciado hoje (27/10) a emissão do primeiro passaporte de pessoa não binária. A partir de agora, o documento oficial para viagem de americanos terá, além das opções “masculino” e “feminino”, o marcador de “gênero x”.

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A opção serve para pessoas não binárias – que não se identificam com o gênero masculino ou feminino – mas também para pessoas intersexo e não conformes com o gênero. Com essa mudança, os americanos se juntam a países como Canadá, Argentina, Austrália e Nova Zelândia.

Outra mudança importante é que agora o próprio viajante irá assinalar a opção de gênero, um passo importante para transexuais que não precisarão mais fornecer atestado médico se sua identidade de gênero não corresponder ao marcador em sua certidão de nascimento ou outros documentos.

O Departamento de Estado está empenhado em promover a liberdade, dignidade e igualdade de todas as pessoas – incluindo pessoas LGBTQIA+. As mudanças são importantes para garantir o tratamento justo dos cidadãos LGBTQIA+ dos EUA, independentemente de seu gênero ou sexo.

Antony Blinken, Ssecretário de Estado, fala sobre mudanças no passaporte americano

Organizações de luta por direitos da comunidade LGBTQIA+ celebraram a emissão do primeiro passaporte de pessoa não binária. Em entrevista ao USA Today, Alphonso David, Presidente da Human Rights Campaign, afirmou que as mudanças diminuirão o “risco de discriminação, assédio e violência para um grupo já vulnerável”.

Segundo a entidade, as mudanças devem impactar mais de 1,2 milhão de adultos não binários nos EUA, bem como 2 milhões de pessoas trans no país e 5,5 milhões de pessoas nascidas intersexo.

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