Tornar o Grindr mais seguro é meta daqui pra frente. Com uma compra depois que os Estados Unidos forçou a renúncia da Beijing Kunlun Tech, por preocupação com vazamento dos dados de usuários, os novos donos do aplicativo prometem ter como principal objetivo a segurança.

A empresa já realizou auditorias sobre a segurança dos usuários. Jeff Bonforte, novo CEO do aplicativo, tem forte experiência no assunto, já que em seu trabalho anterior fortaleceu o Yahoo! contra ataque de hackers russos.

Será um processo contínuo. São centenas e centenas de pequenas mudanças que faremos. Não há uma tiro certo que faça do Grindr uma experiência perfeita

Jeff Bonforte fala sobre esforços para tornar o Grindr mais seguro

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Como parte do planejamento para o futuro, em entrevista ao site Advocate, Bonforte afirmou que é importante olhar para os erros do passado. Em 2018, o BuzzFeed informou que o aplicativo estava compartilhando o status de HIV dos seus 4,5 milhões de usuários com dois fornecedores terceirizados.

Segundo ele, para tornar o Grind mais seguro, o aplicativo passará por “uma revisão completa de cima para baixo”, de sua arquitetura de programação e dados, observando como essas informações são armazenadas.

Além de mudanças internas, o CEO acredita na importância da educação das pessoas sobre como ser seguro, por meio de um diálogo contínuo com a comunidade LGBTI+. Ele lembra que o que é seguro ou legal para os membros varia substancialmente em todo o mundo. Isso vale inclusive para a questão do Grindr ser comumente utilizado como isca para ataques homofóbicos contra seus usuários.

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