Com um trabalho sólido de divulgação do país como destino friendly, a Argentina se destaca cada vez mais na América do Sul em receber esse segmento. Agora, que o turismo LGBTI+ é apontado como importante para a retomada pós pandemia, o país reafirma seu compromisso e sai na dianteira.

Enquanto o Brasil não tem nenhum trabalho oficial voltado para esse segmento do turismo, dependendo apenas de iniciativas de entidades LGBTI+ e de trabalhos isolados de players do turismo, países vizinhos se preparam para “abocanhar” essa fatia importante na retomada do turismo pós-pandemia.

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Segundo a Inprotur, entidade responsável pela divulgação do turismo da Argentina, juntamente com enoturismo, turismo gastronômico e educacional, o segmento LGBTI+ é um dos que mais leva turistas ao país.

Isso é resultado de um trabalho de mais de uma década dos setores público e privado no país, representados pelo Instituto Nacional de Promoção Turística (INPROTUR) e pela Câmara de Comércio LGBT Argentina (CCGLAR). A divulgação da Argentina como um destino LGBTI+ colocou o país entre os líderes do segmento na América Latina.

Para continuar liderando o turismo LGBTI+ na região, entre outras novidades, a Inprotur sugeriu levar a GNetwork 360, reunião de negócios de turismo LGBT que acontece desde 2008 em Buenos Aires, para outros destinos do país. A ideia é “atingir todos os cantos da Argentina”. Foi anunciada também a criação do Observatório de Turismo LGBT da Argentina, o primeiro do gênero no mundo.

Com esse trabalho sólido, somado ao melhor controle da pandemia do novo coronavírus que em nosso país, a Argentina estará na dianteira para receber o turista LGBTI+ o mais rápido possível.

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