Um post nas redes sociais da influencer Pietra Bertolazzi está causando revolta. Em tom jocoso ela fala das ações do presidente americano Joe Biden em prol da comunidade LGBTI+ e faz uma postagem preconceituosa, como sempre se escondendo na “piada” como justificativa.
Em seu post, Pietra fala da nomeação de Rachel Levine para o cargo de secretária assistente de saúde no Departamento de Saúde e Serviços Humanos, Shawn Skelly para integrar a equipe de transição que avaliará o Departamento de Defesa, de Pete Buttigieg como novo Secretário de Transportes e da derrubada da proibição de transgêneros na Forças Armadas.
Sem citar que as pessoas são aptas para ocupar os cargos, apenas usando a orientação sexual como fato determinante, Pietra deixa a entender (e cita nominalmente em uma das respostas do post) que Biden estaria apenas “lacrando” com as indicações.
Para desmerecer as indicações e decisões de Biden, Bertolazzi fala que o presidente estaria atuando como “hostess da The Week” ao invés de presidente dos Estados Unidos. Curiosamente André Almada, dono na The Week, é um dos seguidores da influencer.
Como é de costume com pessoas que fazem posts “lacradores” e preconceituosos, os comentários foram limitados. Nos stories, Pietra chega a reclamar do instagram por ter bloqueado um stories sobre o mesmo assunto, embora a rede social ainda mantenha o post no feed.
Ainda nos stories, respondendo perguntas, afirma que não é transfóbica e que “lida bem com familiar e amigos gays”. Claro, remenda com o clássico: “Inclusive meu melhor amigo é gay”.
Vale lembrar à Pietra que transfobia é “uma gama de atitudes, sentimentos ou ações negativas, discriminatórias ou preconceituosas contra pessoas transgênero, ou pessoas percebidas como tal”.
Pietra se apresenta na sua bio como “antifeminista”, “antiglobalista” e “anticomunista”. Ela inclusive fez uma aba de destaques do stories só para compartilhar os atos recentes de Biden envolvendo a comunidade LGBTI+.