Uma boa notícia na luta contra o HIV chega de Utah, nos Estados Unidos. Segundo o site Desert News, pesquisadores da Universidade de Utah desenvolveram uma droga injetável para prevenção e tratamento do HIV que parece ter resultados positivos.
A droga injetável, chamada CPT31, teria menos efeitos colaterais que os medicamentos utilizados hoje em dia para o tratamento do HIV; permite tratamento de ação prolongada (evitando a necessidade de tomar pílulas diárias); teria custo menor por ser criado por meio de um processo químico e não anticorpos; e ainda seria útil para pacientes com HIV resistente a drogas, por funcionar de forma diferente das drogas atualmente utilizadas.
Estamos prevendo que este pode ser um componente adequado como um coquetel injetável que os pacientes podem receber todos os meses, talvez até a cada três meses ou até menos frequente.
Dr. Michael Kay, autor sênior do estudo, explica que o novo tratamento pode retirar a necessidade das pílulas diárias
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Primeira de seu tipo, a droga bloqueia a entrada do HIV nas células para prevenir uma infecção ou para tratar uma infecção existente e evitar que ela se espalhe dentro do corpo do paciente. A explicação é do Dr. Michael Kay, autor sênior do estudo e Professor de bioquímica da Utah Health.
A nova droga é baseado em um tipo de composto recém-descoberto chamado D-peptídeo, que é uma imagem espelhada de um peptídeo natural que existe em nossos corpos e tem uma vida útil mais longa do que os outros. O medicamento será aplicável a várias cepas de HIV já que tem como alvo uma parte do HIV que muda pouco com a mutação do vírus.
Neste caso, este medicamento tem como alvo uma parte do vírus que não muda muito, pelo que vimos até agora, o que significa que teria um alcance muito amplo especificamente para o HIV.
Dra. Sarah Apple, pos-doutoranda que trabalha na pesquisa, comemora o alcance do novo medicamento.
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Já foram feitos testes em macacos. Quando a droga foi administrada a macacos e eles foram expostos a uma forma símia de HIV chamada SHIV, eles foram protegidos e nunca desenvolveram sinais de infecção. Em macacos que já tinham infecções por SHIV não tratadas, os pesquisadores disseram que eles tinham um nível significativamente mais baixo do vírus na corrente sanguínea após 30 dias.
A pesquisa avançará agora para testes em humanos. Segundo os pesquisadores essa fase determinará quem se beneficiará mais com a droga. Eles acreditam que o CPT31 sozinho poderia prevenir o vírus em humanos sob risco de HIV, mas será necessário com um coquetel de terapias para aqueles que já têm o vírus.