Parece surreal, mas é verdade. Trump vende em seu site oficial de campanha uma camisa com seu slogam “Make America Great Again” com as cores da Bandeira do Orgulho LGBTI+.

A tentativa de ganhar votos LGBTI+ seria legítima não fosse ele entre os últimos presidentes dos Estados Unidos o que mais abertamente deixou claro que não se importa com os direitos da comunidade. A blusa que ajuda a financiar a campanha à reeleição custa US$ 25 e traz na descrição do produto “Mostre suporte à comunidade LGBTI+ e ao 45º Presidente com este camiseta exclusiva”.

A presidência de Donald Trump é marcada por momentos no mínimo infelizes relacionados aos direitos LGBTI+. Em julho de 2017, com um simples post no twitter, ele anunciou que estava proibindo pessoas trans de servir nas forças armadas. A proibição, apesar dos protestos da comunidade, acabou virando realidade em abril de 2019.

No ano passado, o Departamento de Justiça apresentou uma petição ao Supremo Tribunal Federal, alegando que é legal demitir pessoas trans por causa de sua identidade de gênero. Posteriormente o mesmo departamento argumentou que era legal demitir pessoas com base em sua orientação sexual.

Já no início deste ano foi a vez de assistirmos incrédulos a escolha de Rush Limbaugh para receber a Medalha Presidencial da Liberdade. Rush é notoriamente um anti-LGBTI+ e chegou a dizer que “casamentos gay normalizam a pedofilia”.

Na semana passada a Associated Press obteve uma carta de 45 páginas do Departamento de Educação de Trump, argumentando que jovens trans que praticam esportes escolares violam os direitos civis dos jovens cisgêneros.

O resultado de uma política e discursos abertamente contra a comunidade LGBTI+ está se refletindo na sociedade. As taxas de crimes de ódio atingiram números altos durante o mandato de Trump como presidente. Ainda é acusado de diminuir o financiamento de pesquisas e tratamento do HIV / AIDS.

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