Quem acompanha o canal Bee40tona sabe que Márcio Rolim sempre traz informação com muito humor. Mas, em seu vídeo mais recente, o youtuber descreveu uma agressão que sofreu ano passado, quando levou um soco do boy que conheceu no aplicativo de pegação.

“Meu intuito com o vídeo é falar das consequências do que aconteceu e tentar traçar medidas de segurança para esse tipo de encontro”, explicou Márcio no vídeo.

Em seu relato ele conta que conversou com o boy e trocou algo entre 5 e 6 fotos antes de decidir ir encontrar. Mas, ao chegar na casa percebeu que claramente não era a pessoa da foto. Segundo Rolim, depois de uns 10 minutos de conversa o boy veio beija-lo, deitando em cima dele na cama. Foi quando Márcio resolveu avisar que não rolaria, porque não se sentiu atraído.

Eu falei “Cara, não vai rolar. Desculpa”. Foi quando ele me deu um tapa bem forte e eu quase desmaiei. Ele então levantou e foi pra cozinha. Foi quando eu consegui pegar as minhas coisas e sai, mesmo descalço, correndo pelas escadas e chorando.

Márcio Rolim, do Bee40tona, conta como foi a agressão que sofreu do boy que conheceu no aplicativo

Em seu relato, o youtuber conta ainda do constrangimento que foi ir ao hospital e ter que contar tudo que tinha acontecido. “Na triagem o cara perguntou se era meu namorado. Eu disse que não e que não queria mais falar sobre o assunto”, lembra Márcio sobre o constrangimento de contar como tinha sido agredido.

Depois de medicado, voltou pra casa e ligou para o ex namorado que era advogado falando que iria na polícia. Foi quando foi aconselhado a não ir, porque o boy morava perto da sua casa e não tinha como saber se ele faria algo e, principalmente, por que a polícia não lida bem com esse tipo de situação. Para não passar por mais um constrangimento, acabou não denunciado. “A polícia ia certamente questionar o que eu estava fazendo na casa de um desconhecido”, afirmou.

É neste momento do vídeo que Márcio Rolim lembra que essa situação é comum e não cabe nenhum tipo de julgamento moral.

Todos nós saímos com pessoas desconhecidas. Você pode ter conhecido ela num café, na fila de um banco, ter sido apresentado por um amigo, bem como você pode ter conhecido em um aplicativo de pegação. Todas as pessoas são estranhas até que você seja parte da vida dela. E ainda assim ela pode ser violenta em um dado momento com você.

Márcio Rolim fala sobre a necessidade de não colocar julgamento moral a frente da história de uma agressão.

Sobre a culpa do que aconteceu, Márcio deixa claro que não é do aplicativo e, muito menos, dele que foi a vítima. “A culpa é de uma pessoa que não sabe lidar com a rejeição”. Ele ainda lembra que isso acontece com frequência com mulheres, nas festas, no meio da rua. “Quando o cara canta e ela diz não, ele vai lá e dá um soco na cara dela”.

Por fim, Rolim diz que não há muita moral na história que ele contou no vídeo. Tentando construir junto do público algumas medidas de segurança, ele aconselha que as pessoas procurem conhecer mais a pessoa antes de marcar o encontro e até levar poucas coisas com você quando for ao encontro. Mas lembra que nada disso garante que você não poderá ser agredido.

Para ver o relato na íntegra assista abaixo o vídeo:

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