Eles não cansam de passar vergonha! A nova dos conservadores é associar as cores do arco-íris do Pop-it, brinquedo que bombou de vendas durante a pandemia, a uma “tentativa de destruir a família”. Entenda a polêmica.

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Febre internacional, o brinquedo Pop-it estourou na pandemia por aliviar o estresse das crianças que estavam trancadas em casa por conta do isolamento social. Chamado de fidget toy (brinquedo para inquietação), viu suas vendas crescerem de forma exponencial.

Mas o sucesso chamou a atenção dos conservadores por conta das cores do arco-íris. O pastor de uma igreja publicou um vídeo no Youtube em que acusa o movimento LGTBQIA+ de querer “destruir a família” através do brinquedo (não postaremos o vídeo para não dar audiência para esse tipo de pessoa).

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Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, Pedro Paulo de Bicalho afirmou que as cores do brinquedo não modificam a relação de uma criança com ele e que a idade ao qual ´é indicado as crianças não tem maturidade para distinguir sexualidade ou identidade de gênero.

É mais uma dessas invenções que têm a ver com negacionismo. Essa é uma faixa etária que ainda não se constitui sob a égide do preconceito.

Pedro Paulo de Bicalho, presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, fala sobre a polêmica de conservadores com as cores do arco-íris no brinquedo Pop-it.

Diretor da Luka Plásticos, uma das empresas que produzem o brinquedo no Brasil, afirmou ao jornal que não tinha conhecimento da polêmica e a classificou como “uma besteira”.

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