Pesquisa divulgada pela Nielsen comprova que para LGBTs os influenciadores são o melhor canal de comunicação para as marcas. Segundo o levantamento, 82% consideram que a opinião desses gera impacto para marca e o produto.
Para se ter uma ideia, a Nielsen apontou que membros da comunidade LGBTQIA+ passa em média 3 horas por semana acompanhando influenciadores. Entre as plataformas, o Instagram é aonde passam mais tempo, com média de 2.2 horas por semana, seguida pelo Youtube (1.7h/semana) e Facebook (1.3h/semana).
O resultado comprova outro levantamento, feito pelo Twitter em 2021, que apontou que 68% dos entrevistados apontavam que a apresentação de histórias reais na publicidade é uma forma mais interessante das marcas abordarem a questão da diversidade e inclusão.
Na pesquisa divulgada pela Nielsen, o compromisso e responsabilidade social foram apontados como principal motivo da confiança do público LGBTQIA+ com os influenciadores (29%). Recomendações úteis (24%) e conhecimento da categoria (19%) também foram destaque. É importante ressaltar que para mais da metade (53%) anúncios simples não comovem a população LGBTQIA+.
Isso explica porque a comunidade LGBTQIA+ acredita 3 vezes mais que a mensagem transmitida é mais relevante que o produto anunciado. Evitar o uso de estereótipos e incluir LGBTs em todas as áreas foram os dois aspectos mais indicados como forma de melhorar a inclusão da comunidade em conteúdos e propagandas de marcas. A participação de pessoas LGBTQIA+ na criação da propaganda e o realismo também mereceram destaque.
Entre os segmentos que são considerados mais inclusivos segundo a percepção da população LGBTQIA+ os destaques são Beleza (27%), Moda (26%) e Cuidado Pessoal (26%). Viagem e Turismo (20%), Bebida (20%) e Artigos Esportivos (18%) são os menos inclusivos.