Sim, essa dúvida é real! Ao menos para um leitor, que procurou ajuda do especialista Dan Savage, para entender se seus impulsos por fazer uma sessão de BDSM com outro homem o torna, obrigatoriamente, queer.
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No relato o leitor de 32 anos afirmou que é “extremamente excêntrico, com ênfase no extremo”. Casado há cinco anos abriu o relacionamento porque os “desejos sexuais estavam sobrecarregando muito o casamento”.
Só que ele observou que homens, segundo ele, tem uma tendência maior a se aventuras em sessões de BDSM. “Muitas vezes vejo essas experiências sexuais incrivelmente intensas que tanto desejo em filmes adultos gays amadores ou em vários perfis de fetiche de homens gays”, explicou.
Ele começou então a conversar com um homem que compartilha dos mesmos desejos que ele. Mas, com isso, afirma estar vivendo uma “batalha entre a identidade como kinkster/fetichista e a identidade como heterossexual”. Mas, mesmo assim, já afirmou que acredita que o primeiro ira vencer.
O especialista é conhecido por não limitar o espectro sexual em “caixas” pré-definidas. Por isso mesmo, citou um exemplo real para responder a dúvida do leitor e deixá-lo mais a vontade a ter a experiência que parece predisposto a realizar.
Ele citou o ator de filmes para adultos James “Heavy” Woelfel, que fez carreira em vídeos com fetiche. “Assim como você, Heavy uma vez se sentiu em conflito por ser amarrado por outros homens porque ele não se identificava como gay ou bissexual”, lembrou.
Dan Savage lembrou ainda que uma sessão de BDSM não necessariamente precisa envolver atos sexuais e finalizou com a seguinte colocação: “Eu vejo bondage como se reunir com amigos para uma partida de golfe, ou arremessar, assistir a um filme ou jogo juntos”.