O ex-jogador de futebol Thomas Beattie saiu do armário em junho do ano passado, em entrevista à ESPN. Agora, meses depois, faz um balanço e não recomenda que outros jogadores façam o mesmo.
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Apesar da repercussão positiva no seu caso, Thomas não recomenda que jogadores em atividade façam a mesma coisa. Em nova entrevista, dessa vez para a BBC Sports, o ex-jogador afirmou que “ainda estamos tentando redefinir o que é masculinidade e isso é um grande problema no esporte”.
Afirmando que conhece héteros mais “femininos” e gays “masculinos”, Thomas fala que isso não interfere de maneira alguma na capacidade atuar como jogador de futebol. Mas que ainda existe muito homofobia no meio.
O futebol é um esporte muito físico, robusto e agressivo, então qualquer ataque à sua masculinidade parece um buraco na sua capacidade de desempenho.
Thomas Beattie fala sobre a homofobia que ainda existe no futebol
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Ele então pediu aos líderes esportivos que criem um ambiente mais propício e receptivo incluindo melhores diretrizes sobre a tolerância das pessoas LGBTI+ e repercussões mais fortes para o comportamento homofóbico.
Thomas afirmou que o futebol pode “liderar o caminho para influenciar” e ser um farol para a sociedade para uma maior aceitação LGBTI+.