Quem nunca ficou com preguiça só de ver o perfil de um boy nos aplicativos de pegação? Aquele momento em que você se deparar com a descrição no perfil e já pula pro próximo! O Márcio do Bee40tona reuniu os 10 piores boys de aplicativo.
A lista original é do site Pride, mas o Márcio Rolim, do Bee40tona, gravou um vídeo que resume e explana bem quem são esses piores boys de aplicativo, como sempre com muito humor, mas também com muita informação e questionamentos.
Ao longo do vídeo Márcio toca em temas sensíveis. Como questões de racismo e até mesmo homofobia (sim, dentro de um aplicativo de pegação gay). De uma forma geral ele lembra que é normal ter as suas afinidades, os seus gostos: “Aquilo que você bate o olho e gosta muito e aquilo que você se atrai um pouco menos”. Mas lembra que quando isso limita 100% as suas escolhas, aí você está sendo preconceituoso. É o caso dos boys de aplicativo que deixam explícito no perfil que não curtem afeminados (homofóbico) ou que não curtem negros ou asiáticos (racismo).
Ele também fala dos gays de aplicativo que tem culto ao corpo. Lembrando que tudo bem a pessoa de cuidar e curtir isso, mas critica o fato da pessoa só buscar semelhantes e, normalmente, se “sentir a a última bolacha do pacote” (ou biscoito para os cariocas.. rs)
É legal encontrar na diferença a paixão, o tesão, o carinho, as aventuras.
Márcio acredita que limitar determinados perfis pode impedir as pessoas de conhecer uma pessoa interessante
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Claro que não podia faltar aquele que responde “estou só olhando”. Todo mundo sabe que os boys de aplicativo estão ali, na sua maioria, para buscar sexo rápido e casual. “Se você é um cara atraente, espere sim que as pessoas procurem sexo com você. Não é obrigado a ir, mas não pode ficar irritado se a outra pessoa vem com essa abordagem”, explica Márcio no vídeo.
Outro comportamento que costuma tirar muita gente do sério é aquela pessoa que manda um “oi” e depois some. Da mesma forma aqueles boys de aplicativo que marcam encontros e não aparecem.
Também não podiam ficar de fora aquele que é obcecado, tão logo começou a falar com você já quer “um casamento, três filhos, dois gatos e uma viagem pra Europa de lua de mel” (risos). “Aquele cara começa a estabelecer relações de cobrança”, explica Márcio. Ele ainda fala das pessoas que já entram procurando namoro. Apesar de ter conhecido seus últimos namorados nos aplicativos, Márcio lembra que ele não estava ali pra isso.
Outro tema sensível que ele lembra que está sendo frequente em alguns boys de aplicativo é o bareback. Sem julgar as pessoas que querem fazer esse tipo de relação, ele faz um questionamento: “Se o outro cara propõe usar camisinha você vai deixar de fazer sexo só por isso?”
Por fim, o perfil dos boys de aplicativo que já explicitam que querem usar drogas durante o encontro. Márcio acredita que isso é até bom porque aí apenas pessoas que também curtem irão procurar. Além disso, também evita aquele “encontro desastroso de um cara que não curte nada daquilo e vai dividir a atenção dele entre o boy e o boy estar ali usando”.
Conta abaixo o vídeo completo e deixe nos comentários depois da matéria se você também não aguenta um desses tipos de boys de aplicativo!