A morte de três gays em Curitiba de maneira bem parecida ligou o sinal de alerta da relação entre os assassinatos. A suspeita é que seria um caso de crime de ódio, podendo estarmos diante de um serial killer de gays.

David Lavisio (30 anos) foi encontrado morto no dia 02 de maio, amarrado, com sinais de tortura e com um travesseiro próximo, que teria sido usado para a asfixia. O estudante de medicina Marcos Vinício (28 anos) foi morto quatro dias depois, em 06 de maio, e também apresentava marcas de tortura e sinais de asfixia.

Ambos foram encontrados mortos em seus apartamentos, distantes entre 2 a 3km, e segundo informações da polícia receberam a visita de um homem antes de pararem de responder as ligações e mensagens de familiares e amigos.

Investiga-se agora se a morte de Robson Pain, que ocorreu em 16 de abril, também pode estar relacionada aos casos do que seria o serial killer de gays em Curitiba. Seu carro foi roubado na época, que levou a polícia a acreditar em latrocínio (roubo seguido de morte). Mas, como estava sozinho e foi encontrado em seu apartamento com sinais de asfixia, a polícia está investigando se há algum tipo de relação.

A polícia não deu muitas informações a respeito das investigações. Mas, segundo o grupo Dignidade, as circunstâncias dos crimes indicam que os encontros aconteceram através de aplicativos de pegação.

Quais os cuidados para marcar um encontro pelo aplicativo de pegação

O aplicativo de pegação pode ter sido apenas o meio de conhecer o serial killer de gays de Curitiba. Mas é fato que um assassino encontraria outros meios de iniciar o contato com as vítimas.

Mesmo assim, há algumas dicas de especialistas que diminuem o risco em casos de encontra pelo aplicativo de pegação:

O primeiro passo é verificar se a foto é mesmo da pessoa. Uma rápida pesquisa de imagens no google já entrega muitos perfis fake. Depois, aproveite para ver nas outras redes sociais se há amigos em comum e aproveite para analisar o perfil da pessoa.

Apesar do objetivo na maioria dos casos ser apenas uma relação sexual, os especialistas indicam que o primeiro encontro seja em local público, para só depois, com segurança, partir para um encontro mais íntimo.

Outra dica é ter um código com algum amigo bem próximo para caso de emergência. De uma maneira simples e sem demonstrar muito o que está acontecendo, você poderá avisar que tem algo de errado.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *