Hétero afirma que coronavírus está fazendo ele ter desejos gay

Acredite! Essa história é real! Um homem hétero, de 32 anos, procurou a colunista de conselhos queer do Chicado Tribute, Anna Pulley, afirmando que o coronavírus está fazendo ele ter desejos gays.

Em seu relato para a especialistas, ele afirma que só teve dois relacionamentos reais, ambos com garotas. Diz que ao longo da vida foi atraído por mulheres (amor a primeira vista, casos, etc). Mas, segundo ele, por conta do isolamento social provocado pelo novo coronavírus, começou a sentir atração por homens, inclusive quando se masturba.

Sem dar mais detalhes, ele revelou que havia alguns “pequenos sinais” de que gostava de homens quando era mais jovens, mas relata não nunca deu muita atenção a isso. Mas, que, agora, estão voltando e está difícil ignorar esses desejos.

Então, eu estou me perguntando se sou gay e é por isso que não estou interessado em um relacionamento com uma garota. Eu nunca achei uma garota boa o suficiente. Ou se é apenas temporário. Ou se eu sou bissexual e posso lidar com esse lado de mim que realmente não quero.

Relato de questionamento do homem sobre essa “mudança de comportamento” por conta do coronavírus

O homem ainda relata que não quer ser gay e sempre se imaginou com uma mulher e tendo filhos. Aí surge a pergunta que coube a Pulley responder: “O que há de errado comigo?”.

A especialista começa a resposta afirmando que ele não está sozinho em ter questionamentos nesse período de isolamento social. Ela cita exemplos de pessoas próximas que nesse período também passaram por grandes transformações, como um amigo que se descobriu trans, outro que terminou um relacionamento de muitos anos e, até mesmo, uma amiga casada poliamorosa que percebeu que é gay e monogâmica.

Tranquilizando o rapaz, ela afirma que apesar de não ter uma bola de cristal, sabe que ele ficará bem, não importa o que aconteça no futuro em relação a sexualidade. Mas, Pulley dá um conselho para que ele, com segurança e quando for possível, explore esses desejos.

Ela lembra que ele não precisa ter um rótulo para isso, nem confiança, certeza ou respostas definitivas. Basta ser curioso e estar disposto.