O nome gerou polêmica na internet, mas os criadores da primeira criptomoeda LGBTQ afirmam que escolheram “Maricoin” justamente por fazer alusão a um conhecido xingamento homofóbico espanhol. A ideia é justamente empoderar a comunidade.

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Já que movemos esta economia, por que nossa comunidade não deveria lucrar com isso, em vez de bancos, seguradoras ou grandes corporações

Juan Belmonte, cofundador da Maricoin explica objetivo do projeto

O mercado LGBTQIA+ é enorme. Uma pesquisa do Credit Suisse sugere que seria a quarta economia do mundo, a frente inclusive da Alemanha em termos de poder de compra. Um estudo de 2018 conduzido pela Kantar Consulting e o Hornet estimou o poder de compra da comunidade apenas nos Estados Unidos em US $ 1 trilhão.

A ideia surgiu quando Juan se divertia com um grupo de amigos na Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Madrid de 2021. Antes do lançamento oficial da criptomoeda LGBT para o mercado foi feito um teste piloto com 10 empresas em Chueca, conhecido bairro gay da capital espanhola.

Os criadores querem que a Maricoin seja aceito como forma de pagamento em empresas. `Para isso as mesmas terão que assinar um “manifesto da igualdade”, que defende os direitos da comunidade LGBTQIA+ e de “todos que sofrem com exclusão”.

Os estabelecimentos que aceitarem a criptomoeda LGBT serão listados em um mapa que funcionará como um guia LGBTQIA+ para viajantes do mundo inteiro. Mas os criadores da Maricoin afirmam que as empresas estarão constantemente monitoradas e caso violem o manifesto serão excluídas.

A moeda também tem nomes de transações relacionados à comunidade (novamente com gosto duvidoso). As transferências entre usuários, por exemplo, se chamará “trans”.

Os criadores de defendem lembrando que um dos objetivos da Maricoin é ser fonte de financiamento para negócios LGBTQIA+ em todo o mundo. “Poderemos dar microcréditos para as pessoas criarem um pequeno café amigável para LGBTI na Colômbia ou para apoiar projetos que ajudem refugiados queer a fugir de países onde seriam apedrejados até a morte”, explicam.

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