Idealizador do projeto @vertente, Marcelo Stockler assina a versão do 2021 do azulejo da Câmara LGBT. Ele se junta a Weider Silvério, Fause Haten, Ronaldo Fraga e Laerte Coutinho na lista de artistas que já foram responsáveis por versões a peça que tem como objetivo levar a estabelecimentos, entidades e à casa das pessoas a representação do apoio e respeito à diversidade.

Marcelo usou a técnica de linhas fluidas para representar a memória, os sonhos e os desejos do futuro. Em um período tão desafiador, por conta da pandemia, a ilustração representa tudo aquilo que todos desejamos: o afeto entre duas pessoas, o acolhimento e o carinho de dois corpos unidos em um só. 

A ideia foi transmitir a sensação de carinho e acolhimento entre duas pessoas, dentro da atmosfera poética. Eu estou apaixonado por essa ilustração.

Marcelo Stockler fala da inspiração para o azulejo da Câmara LGBT de 2021

Para a criação do Azulejo, Stokler recebeu o briefing com as informações que obrigatoriamente constam do azulejo: formato 20 x 20cm, a frase “Aqui respeitamos a diversidade” nos três idiomas, o logotipo da entidade, o ano e a assinatura do designer. A Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil não interfere na criação nem nos quesitos formas, imagens, tipologia e muito menos na paleta de cores. O objetivo é que o artista tenha total liberdade para criar a peça.

A ideia da criação do Azulejo surgiu em 2016, ano de retorno das atividades da Câmara LGBT. Desde sua criação a peça tem sido produzida ininterruptamente todos os anos e tem como propósito ser um ato de declaração voluntária de respeito à diversidade. 

A primeira edição foi criada coletivamente sem a assinatura de um artista. Mas, a partir de 2017, o azulejo da Câmara LGBT sempre contou com assinatura. Weider Silvério (2017) optou por uma arte mais clássica para emoldurar do respeito à diversidade; o azulejo assinado por Fause Haten (2018) teve o desenho inspirado em formas e seres singulares, que vão se misturando e dando origem a novas formas e cores; Ronaldo Fraga (2019) trouxe seu traço marcante e as referências de um Brasil plural, leve e divertido das suas coleções; e Laerte Coutinho (2020) trouxe a representação de várias orientações sexuais e identidades de gênero retratadas em uma tela de celular como se fossem capturados por uma foto.

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