Visitar uma cidade é sempre conhecer parte de sua história. O turismo LGBT é comumente associado apenas a festa e diversão, mas na verdade a nossa comunidade busca também conhecer os costumes locais, a história relacionada a cultura LGBT e até mesmo entender as ligações do passado com o que vivemos hoje em dia.

Talvez uma das cidades no mundo que mais se identifica com isso é Nova York. Afinal, foi há 50 anos que a chamada Revolta de Stonewall marcou definitivamente a luta pelos direitos LGBT. Tudo aconteceu ali, bem no centro do Greenwich Village. Conhecer um pouco dessa relação da cidade com a cultura gay é entender a nossa própria história.

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Mas a história gay de Nova York não começa em 1969. Já em 1890, o Bowery era o lar dos bares frequentados por “homens degenerados”. Um dos mais famosos era o slide, na Bleecker Street, fechado em 1892 por uma campanha na imprensa. As lésbicas eram menos visíveis nessa época, muito por conta da desigualdade salarial entre homens e mulheres, mas já achavam abrigo no Harlem, especialmente a partir da década de 1920. Um exemplo era o Eve Addams, na Macdougal Street.

Após a II Guerra Mundial, o período mais sombrio assolou a cidade, com a pequena abertura dos anos anteriores sendo reprimida de forma violenta. Até que em naquele 28 de junho de 1969, a Revolta de Stonewall reacendeu a resistência da comunidade LGBT e marcou definitivamente a virada na história da Nova York Gay e da luta pelos direitos LGBT em todo o mundo. Um ano depois (1970), para marcar o aniversário do fato, foi realizada uma marcha que é considerada a primeira Parada Gay do mundo.

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Dez anos depois, a epidemia de AIDS atingiu em cheio a comunidade LGBT de Nova York. Uma nova onde ativismo tomou conta da cidade em em 1981 o escritor Larry Kramer e 80 amigos fundaram a Gay Men´s Helth Crisis. Um ano depois, no que hoje é o Centro Comunitário de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trasngêneros, Larry cobrou publicamente uma resposta do governo a epidemia.

As décadas de 80 e 90 foram prósperas em lugares gays em Nova York. O Galo e o Juliu´s funcionam até hoje. Pouca gente sabe, mas no último, três anos antes de Stonewall ocorreu um importante protesto pelos direitos LGBT. Desde então o Greenwich Village tem sido o epicentro da cultura gay, mesmo com a gentrificação dos anos 80 que expulsou os mais pobres dos apartamentos na região. O Stonewall Inn continua sendo o endereço mais famoso, mas os vizinhos Julius e Cherry Lane Theatre também merecem destaque.

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